O ano de 2022 foi muito desafiador, pois trouxe cenários incertos e mudanças sociais, econômicas e políticas que impactaram o país. 
 

A guerra entre a Ucrânia e a Rússia, por exemplo, elevou os valores de alguns produtos, causou a falta de matérias-primas e aumentou a pressão inflacionária no Brasil. Além disso, os efeitos da pandemia ainda são sentidos e as eleições presidenciais contribuíram com as incertezas dentro e fora do franchising. 
 

Mas, apesar desses desafios colocarem os franqueadores à prova, o mercado alcançou bons resultados neste ano e trouxe aprendizados importantes para as franquias se prepararem para 2023. 
 

Quer saber quais foram essas lições? O Solutto elencou algumas  abaixo! 

Importância de ter uma boa gestão de crises (interna e externa)

Para as empresas que ainda duvidavam, a importância da gestão de crises ficou evidente em 2022. 
 

Além de se preparar para problemas internos, causados por falhas de estratégia ou um posicionamento inadequado perante o mercado, é preciso ter uma visão global dos fatores que podem impactar sua marca.
 

Muitos deles são cíclicos - como é o caso das crises econômicas, transições políticas e mudanças nos preços de fornecedores - e os franqueadores precisam criar planos para lidar com esses obstáculos, reduzindo os prejuízos e mantendo a rede operante. 

Atenção aos hábitos que a pandemia trouxe e se mantiveram no país

Ter mais atenção aos hábitos que a pandemia trouxe também foi um aprendizado deste ano.
 

Mesmo com a situação do coronavírus mais controlada no país, alguns dos comportamentos impulsionados nesse período se mantiveram e devem perdurar em 2023. 
 

Nesse sentido, podemos destacar a alta demanda por produtos e alimentos via delivery, a atuação de colaboradores no modelo home office, atenção dos brasileiros para alguns hábitos mais saudáveis, entre outros. 
 

As franquias que ainda não perceberam que o mundo não será totalmente igual ao que era antes da pandemia, precisam fazê-lo o quanto antes. 

Ouvir e oferecer apoio ao franqueado

Se o suporte aos franqueados já era fundamental em outros anos, em 2022 essa comunicação se tornou ainda mais importante. 
 

Ao longo dos últimos meses, muitos franqueados se sentiram inseguros e precisaram de um apoio mais intenso dos franqueadores. Por conta disso, ouvir e atender bem o franqueado fez muita diferença no relacionamento e desempenho das operações. 
 

Inclusive, saber como atender especificamente às demandas e dificuldades de cada franquia, individualmente, foi fundamental para as redes caminharem bem em 2022. 
 

Nesse sentido, as empresas que investiram em tecnologia para realizar análise de resultados, checklists, consultorias, reciclagens entre outras ferramentas de estudo de performance e otimização foram as que tiveram melhores resultados. 

Desenvolvimento de modelos de negócios mais simples 

Por fim, outra forma que os franqueadores tiveram para lidar com os desafios nesse ano foi desenvolvendo modelos de negócios mais simples e acessíveis para os investidores. 
 

Isso porque com formatos que se encaixem na categoria de microfranquia — com investimento máximo de R$ 105 mil — essas redes puderam expandir em regiões menores e atingir um número maior de candidatos. 
 

Para ter noção do quanto a modalidade contribuiu com a expansão das franqueadoras, a Associação Brasileira de Franchising (ABF) apontou um crescimento de 39,8% no número de microfranquias de 2021 para 2022, sendo que esse salto está associado ao desenvolvimento de franquias mais compactas, principalmente as virtuais e home based.
 

Certamente, todos esses aprendizados serão fundamentais para os franqueadores iniciarem o ano de 2023 mais preparados, tanto para lidar com os desafios, como para almejar resultados ainda mais expressivos do que em 2022.